e que não conseguem respeitar a religião ou o ateísmo alheio. Boa leitura.
Eu sempre me nego a falar sobre
D’us em meus textos, falar sobre religião, sobre crenças e qualquer esoterismo.
Eu sempre sigo no caminho oposto a falar de D’us, minha filosofia de escrita
serve bem qualquer que seja a ciência ou crença que a pessoa tem, porque geralmente
eu falo de convívio em sociedade e está é pluralizada, então não importa no que
você acredita ou não, cidadania e ética serve pra você independentemente.
Mas às vezes coisas acontecem em
nossas vidas que é difícil não refletir sobre, às vezes é maior do que a gente. Maior do que o meu senso de censura: aí eu discuto, aí eu falo, aí eu opino e
acabo que escrevo...
Pois bem, o que te limita a
fazer coisas erradas? O que te impede de fazer coisas ‘não permitidas’? O que
te faz não ser um ‘fora da lei’? O seu senso de ética, moral e valores são rígidos
e determinados por quem?
A resposta correta para todas
essas perguntas deveriam ser: minha consciência. Sua consciência.
A nossa consciência como indivíduos
nos deveriam impedir que saíssemos pelo mundo a cometer crimes.
E não só crime
previsto na constituição, mais quaisquer tipos de violação moral, ética e de
valor. Qualquer ato de vandalismo e que vai contra a nossa condição humana como
seres de bem, só que muito provavelmente se você segue uma religião a sua resposta
para aquelas perguntas é: D’us.
É a religião e o conhecimento de
um D’us que castiga, que te limita a sair pelo mundo em guerra.
Eu convictamente digo que isso é errado, porque se você não
acreditasse em D’us seria tudo bem e tudo beleza sair por ai matando, roubando,
trapaceando, mentindo, ferindo, e cometendo tudo o que tivesse vontade de
fazer? Se não houvesse um castigo (em vida ou após ela) seria aceitável e permissivo
cometer tudo de mal e tudo que tivesse vontade de fazer, sem se preocupar de
fato com aquilo que se está fazendo, porque afinal, ninguém vai te punir?
Então se eu sou um ateu dentro da lei sou um idiota e se o seu senso de justiça é acreditado em D’us,
você merece esse mundo de terror em que vivemos.
Porque o mesmo D’us que implanta
a paz na terra limitando que bilhões de pessoas façam o que bem intenderem, é o
mesmo D’us que em outras religiões incitam guerras entre povos.
Porque sim, D’us é a lei do
mundo que traz a paz à ele, porque a grande maioria das pessoas seguem uma
crença, e é essa crença que determina os seus valores, e são os valores que nos
impedem de fazer coisas erradas.
Existem as religiões que não
estimulam a violência contra o ser humano, não sugerem punições e a fazer
coisas erradas contra outras pessoas, porque para isso existirá um D’us. Um D’us
que vai atribuir todos os castigos merecidos a essas pessoas que cometeram os
erros (seja ainda nesse mundo ou não).
Mas por outro lado, outra
religião de outro D’us (ou do mesmo, já que ele é um só) incita e é doutrinada
a ser ‘dente por dente e olho por olho’, ‘aqui se faz e eu te pago’, ‘justiça
com as próprias mãos’.
Então o mesmo D’us que é Paz
também é Caos.
Mas se usássemos a nossa consciência,
não limitando a cultura em que fomos formatados, independente de D’us ou não, prevaleceríamos
a fazer sempre o correto, não porque vamos ser castigados caso fizéssemos o contrário,
simplesmente porque o correto é correto, e o certo é certo aqui, ali e em
qualquer lugar.
Não deveríamos ser regidos com medo
de uma punição futura, se o ser humano fosse mais humano a nossa ciência de vida era na
consciência coletiva.
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